segunda-feira, 8 de abril de 2013

Uma Real no Dr. Dráuzio Varella


Por Mailer


Estava eu tranquilamente navegando no mar de merda que é o Facebook, quando me deparo com um conhecido meu, metido a moderninho, postando isso aqui:



Pois é. O Dr. Varella argumenta que devemos respeitar a condição biologica, inerente à raça humana, aceitando o gayzismo sem questionar nada.

Certamente então, DOUTOR, o senhor deve ser a favor da poligamia masculina. Sim, pois como é sabido, BIOLOGICAMENTE FALANDO, nós homens não fomos feitos para ficar presos a uma só mulher. A poligamia masculina era regra no passado, e não a excessão:



Pesquisadores revelam a existência de provas genéticas que sustentam a idéia socialmente polêmica de que a poligamia ─ prática de acasalamento em que homens dominam a reprodução ao gerar filhos com várias mulheres ─ foi uma norma de comportamento sexual durante a história e pré-história humana. Como o significado de poligamia implica na idéia de que uma parcela dos homens se tornou pais de poucos filhos, ou nenhum, um estudo publicado recentemente na PLoS Genetics mostra também que, em média, a mulher doa mais genes a sua prole que o homem.



No entanto, apesar disso, os homens de hoje aceitam submeter-se aos ditames do casamento, que nos prendem a uma só mulher. O que o DOUTOR acharia se homens começassem a protestar pelo direito de exercer a própria natureza, reivindicando para si o direito de passar o rodo em quem conseguir, sem ser moralmente censurado diante disso?


Esse é o verdadeiro instinto masculino.

Não adianta mimimi. Não adianta relativismo. O instinto masculino é conquistar o maior número de fêmeas possível - e transar com elas. Para o homem comum (não alfa) isso é socialmente aceito? NÃO.

Nós, homens, sem pensar, abdicamos de uma das nossas maiores características - o apetite sexual elevado - em nome da tarefa de construir uma família tradicional, com uma relação monogâmica e estável. No entanto, o doutor não protesta contra isso. Afinal, não se trata também de uma convenção social interferindo em um aspecto biológico?

Se eu me convencer de que devo agir como um CAFA, o senhor me repreenderá moralmente, me chamará de promíscuo, dirá que isso é feio, etc. Mas e se eu disser que essa é a minha BIOLOGIA?

Certas "biologias" podem ser questionadas e outras não?

Um comentário:

  1. Respeito muitíssimo o excelentíssimo dr. Draúzio Varella, um dos médicos mais importantes e conceituados no nosso país. Isso sem sombra de dúvida que o velho é fodão e não tem pra ninguém, mas realmente nesse caso aí, a pesar de dar uma boa lavada na cara da Joelma, escorregou na casca de banana e foi extremamente simplista na resposta sem levar em conta o que disse até as últiumas consequências.

    O que vejo hoje na sociedade não são só homossexuais no sentido estrito da palavra, mas sim muitos homens efeminados pela sociedade. Esses são os que chamos apenas de frescos, pois a pessoa pode muito bem ser homo, bi, ou tri sem qualquer frescura. Não vou nem citar exemplos.

    Claro, os realmente "frutinhas" são frutos de uma sociedade misândrica, onde os homens estão cada vez menos "homens" e as mulheres cada vez menos "mulheres". Eu pergunto: Onde que isso vai parar? Até por que NA PRÁTICA mulher nenhuma gosta de homem efeminado, não tem como fugir disso pois assim as coisas são naturalmente.

    A sociedade molda os indivíduos, isso é fato, só que o que poderia acontecer se homens e mulheres perderem sua distinção, seu valor essencial de gênero? Só vejo uma possibilidade: O colapso da espécie humana, pois os homens deixariam de ser realmente atraentes para as mulheres e vice-e-versa.

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