Saudações, realistas!
"Beleza está nos olhos de quem vê". Quantas vezes já ouvimos essa maldita falácia? Desde pequenos, ouvimos nossas mães, nossas professoras e as outras mulheres repetirem essa frase feito uns papagaios. E, burros como a maioria de nós homens somos, caímos nessa feito uns patinhos.
Bem, caímos nessa até levarmos a primeira porrada. O primeiro bullying. O primeiro fora. A primeira crueldade. Feios aprendem na prática, da forma mais cruel possível, que beleza NÃO ESTÁ nos olhos de quem vê! E beleza, ao contrário do que elas dizem, IMPORTA, e IMPORTA MUITO! Praticamente, o destino da pessoa é selado, dependendo do nível de beleza ou feiúra.
Por causa disso, eu, Sr. X, que sou feio pra caralho, resolvi fazer uma série de estudos que mostram como beleza favorece de forma totalmente injusta uma minoria da população; e como a feiúra condena milhões a uma vida de sofrimento, crueldades e privações. É uma verdade que o politicamente correto faz questão de tentar, a todo custo, esconder. Mas só os ingênuos não conseguem enxergar a realidade cruel de quem nasceu fora dos padrões.
A série terá um total de 11 textos colhidos na internet, acompanhados de um comentário ácido do Sr. X. Os textos serão publicados toda segunda, quarta e sexta, em horários incertos. Quem é feio e tem estômago fraco está convidado a não acompanhar os textos. Do contrário, não sobrará nada da sua auto-estima, e isso eu garanto!
Começaremos hoje com uma questão um tanto polêmica: feios deveriam receber proteção estatal?
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Original:
http://www.pavablog.com/2011/12/14/feios-merecem-tanta-protecao-do-governo-quanto-deficientes-e-minorias/
Publicado originalmente na Gazeta do Povo
Várias pesquisas conduzidas em diferentes países do mundo concluem que pessoas atraentes costumam ser mais bem remuneradas do que as menos atraentes.
Um estudo em particular feito nos EUA mostra que a diferença de salário entre os 10% menos atraentes e os 30% mais atraentes chega a até 15% ao ano – algo como R$ 425 mil ao longo de uma vida de trabalho.
O economista norte-americano Daniel S. Hamermesh, da Universidade do Texas, é autor do recém lançadoBeauty Pays (“A Beleza Compensa”, em tradução livre) e vem estudando o impacto da beleza no mercado de trabalho. Segundo ele, os feios são tão merecedores de proteção do governo quanto outros grupos, como deficientes, mulheres e minorias religiosas.
Nesta entrevista, ele afirma não ser a favor de qualquer tipo de cota, mas diz que, se existe legislação obrigando a contratação de deficientes, como ocorre no Brasil, faria sentido, pela lógica econômica, que o país também possuísse uma lei para a contratação dos feios.
Para Hamermesh, os menos atraentes são punidos baseado na aparência, mas outros grupos igualmente injustiçados têm muito mais poder sobre os recursos políticos. Ele também explicou por que os homens feios sofrem mais financeiramente do que as mulheres e deu dicas de como os menos atraentes podem se proteger no mercado. Leia os principais trechos da conversa:
Existe um parâmetro universal para definir quem é atraente?

Não. A simetria facial é importante, mas outras coisas que são mais subjetivas também importam. A beleza é subjetiva; mas ainda que as pessoas não concordem exatamente sobre o que é um rosto bonito, há um nível de concordância substancial. Se você acha que alguém é muito bonito, bem provavelmente a maioria das outras pessoas vai concordar com você.
Vários fatores afetam a remuneração e o sucesso na carreira. Quão importante é a influência da beleza?
A beleza é apenas uma das muitas coisas que influenciam a remuneração e a qualidade do trabalho. Nos EUA, entre os 10% menos atraentes e os 30% mais atraentes, o impacto da beleza na remuneração é de cerca de 15% a favor dos mais bonitos. Isso é o equivalente a mais de um ano e meio de educação no salário. Não é pouco, mas também não é algo gigantesco.
Por que o homem feio sofre mais financeiramente do que a mulher feia?
A maior parte dos homens precisa trabalhar. Mulheres, mesmo nos dias de hoje, têm mais opção para escolher se querem ou não trabalhar. Então, se você é uma mulher feia, e você sabe que a sua aparência vai lhe prejudicar no seu trabalho, é mais provável que você fique em casa. E isso é exatamente o que nós vemos nas pesquisas – as mulheres menos atraentes têm menor probabilidade de estarem trabalhando do que as mais atraentes. Entre os homens não existe essa diferença.
O que os feios podem fazer para driblar esse obstáculo?
Existem outras coisas que afetam o sucesso. Se você não é atraente, você deve enfatizar outras boas características que você tem – sua inteligência, educação, força física, personalidade agradável, etc.
Você acha que o governo deveria oferecer proteção legal aos feios?
Não, eu não acho isso. Mas eu vejo que, pela lógica econômica, os feios são tão merecedores de proteção quanto outros grupos protegidos. Pelo menos nos EUA, eu vejo que os outros grupos têm mais poder sobre os recursos políticos e há mais disposição dos governantes em agir a favor deles. Então, mesmo que eu não veja uma razão lógica para se recusar a proteção, dados os recursos limitados do governo, eu vejo motivos políticos para a recusa nesse tipo de proteção.
Como essas políticas poderiam ser implementadas?
Da mesma maneira que as proteções para os deficientes. Se a lei proíbe a discriminação, grupos que se sentem discriminados contra um empregador em particular podem se juntar numa ação coletiva e processar o empregador.
Existe algum estudo sobre o impacto da beleza de um povo na economia de um país? Por exemplo, os brasileiros foram votados o segundo povo mais atraente do mundo (atrás dos americanos, segundo uma pesquisa do instituto inglês One Pool). Como isso pode afetar a economia brasileira, por exemplo?
Digamos que os brasileiros sejam bastante atraentes na média – isso significa que há menos punição para aqueles que são apenas medianamente atraentes? Essa pergunta é a equivalente a se o ranking de uma pessoa qualquer na escala de beleza é importante, ou se a diferença dela da média do país (mesmo num país de média alta) afeta mais a sua remuneração. Meu estudo atual indica a segunda opção – se todo mundo é mais atraente, então o impacto da diferença da beleza na remuneração permanece a mesma.
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Sr. X: Notem que o texto não tem caráter vitimista, já que o professor declarou ser CONTRA QUALQUER TIPO DE COTA. Mas, se mulheres, negros e gays recebem ajuda estatal, porque feios, que são tão ou mais discriminados, não poderiam receber também?
Notem, ainda, que homens feios sofrem muito mais que mulheres feias. Eles são obrigados a enfrentar o mercado de trabalho, sofrer humilhações e crueldades. Homens feios fazem menos amigos, arrumam menos namoradas e parecem ter uma torcida imensa pelo seu fracasso. Enquanto isso, mesmo a mais horrorosa das mulheres tem várias amigas, não sofre tantas humilhações e sempre tem ao menos um homem querendo comê-la.
Assim como o professor, sou contra qualquer tipo de cota, privilégios e apoio a minorias. Mas, se o negócio hoje é a promoção da choradeira para obter privilégios, então que os feios recebam também uma proteção.
Mas, ao contrário do que o professor disse, beleza é, sim, um fator ABSOLUTO. Quem é bonito é bonito para todo mundo. Feios serão feios em qualquer canto do planeta. Sobre isso, já tem um post programado abordando exclusivamente esse tema.
Até a próxima.
Eu poderia ser bonito se não fosse um sinal que tenho no rosto que tô tentando arrumar uma consulta num dermatologista pra tirar. Se tivesse grana já teria tirado. Olha que ser feio já é ruim, feio e pobre então...
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