NÃO SE ESQUEÇAM DE LER O RECADO DO SR. X AO FINAL DO TEXTO
Dando uma pausa nas pesquisas sobre aschimologia, vamos falar de um caso real.
Dando uma pausa nas pesquisas sobre aschimologia, vamos falar de um caso real.
Hoje, eu trouxe um relato de um feio que, ignorando os relativistas, contou algumas de suas desventuras. Postei, aqui, apenas a primeira parte, por questão de conveniência. Ao final, Sr. X faz um comentário sobre o texto.
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Postado originalmente em
http://sobreavida.com/2011/07/06/patinho-feio-ou-bonito-1a-parte-de-3/
Patinho feio (ou bonito) – 1a parte de 3
Relutei muito em falar sobre esse assunto, afinal ele sempre correu solto em meus inúmeros dilemas existenciais.
A beleza ou falta dela determinou muito da minha forma de ver o mundo e acabei desenvolvendo uma teoria própria sobre a psicologia da beleza. Vou apresentar essa visão em 3 textos para que nada se perca nessa emblemática jornada narcísica.
Fui uma criança normal e despreocupada nos meus primeiros anos de vida. Tenho memórias muito remotas e sei que pouca coisa realmente me preocupava.
Por volta dos 5 anos sofri uma queda na escolinha e meu dente da frente ficou levemente escurecido. Ali começou o dilema, jamais olharia para o espelho desatentamente, ainda que eu não o alcançasse.
Vendo um vídeo recente de aniversário de criança percebi que sob o foco da câmera eu (encabulado) imediatamente escondi meus dentes com a boca. Passei a ver a mim mesmo de forma anormal, eu era apontado quando sorria. Foi terrível, mas ainda não seria tudo.
Na adolescência aquela fase do estirão causou no meu corpo o efeito gafonhoto: pernas, braços e orelha grandes e tronco e rosto pequeno. Acrescido a isso descobri aos 12 anos minha miopia hereditária. Fora a miopia minha mãe querida não me poupou herdar algumas armações de óculos não mais utilizadas pela minha irmã mais velha. Resultado: mico absoluto! Se você duvida me adiciona no facebook e veja as fotos!
Mais uma vez minha autoimagem seria marcada por inúmeros apontamentos que evidenciavam o quanto eu era dentuço, magricela, quatro olhos e resumindo, feio, sim FEIO. A minha vontade de desaparecer se fazia perceber na minha corcunda habitual e peito para dentro. Me lembro de ouvir meu pai sempre me alertando para andar com o peito para fora e a cabeça erguida. Meu corpo desajeitado tornou-se desengonçado, o temor de sempre tropeçar fazia com que eu andasse como o Sasá Mutema.
Passei a minha adolescência me escondendo de situações de grande exposição pública. Festas eram terríveis, quando não tinha escapatória eu ficava num canto tomando refrigerante e rezando para que ninguém olhasse para mim. Isso já me livrou de muitas bexiguinhas d’água na cabeça.
O fato de fazer minhas buscas espirituais me trouxe uma acalento, pois ali eu poderia ser reconhecido pelo que sou e não pelo que eu aparentava. O destaque intelectual e minha generosidade juvenil me fizeram ganhar a simpatia das pessoas. Lentamente fui mostrando um pouco mais de mim e me tornei palestrante e professor muito jovem, aos 19 anos. Nessa época os aparelhos ortodônticos foram meu pesadelo.
Entrei na faculdade e um pouco do terror da adolescência me assombrou, nenhuma namorada na minha carreira de 20 anos de idade. A feiúra era um motivo mais que justificado para mim.
Aos 22 anos fiz a cirurgia corretiva da miopia e tirei o aparelho dos dentes. E passei por uma mutação digna de Betty, a feia. Minha primeira namorada, minha amiga até então, viu algo em mim. Mas por quase 5 meses não acreditei que ela gostasse de mim e a recusei, mesmo sob declarações. Algo dentro de mim dizia que ela estaria caçoando. Mas com o tempo cedi aos encantos e apelos dela, dali em diante não fui mais o mesmo.
Suas declarações apaixonadas sobre minha beleza foram pouco a pouco derretendo a casca que criei em torno de mim. Devo isso a ela!
No próximo texto falarei sobre como a feiura pode interferir no desenvolvimento psicológico de uma pessoa.
E no último texto sobre como a beleza pode afetar uma pessoa em sua personalidade. Sim, os belos também sofrem.
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Sr. X feiopracacete: ser um monstrinho mirim é fonte de todas as desgraças para atrapalhar o desenvolvimento de uma pessoa. Pessoas feias parece que nasceram com um alvo na testa para sofrer todo tipo de humilhação, bullying, arrogância e indiferença das pessoas. Só mesmo quem é feio para saber do que estou falando.E perceba que, ao contrário do que o senso comum diz, NÃO É POSSÍVEL COMPENSAR FEIÚRA! Ser simpático não suaviza os efeitos deletérios da feiúra, até porque simpatia é OBRIGAÇÃO DE TODOS, BONITOS E FEIOS. Ser rico, ao contrário do que muitos dizem por aí, também NÃO COMPENSA FEIÚRA. No máximo, atrai gente interesseira e amigos falsos, nada mais.
Eu li as outras duas partes do texto, e recomendo fortemente. Várias reais dolorosas e politicamente incorretas são colocadas à mostra, para o horror dos feios e deleite dos bonitos.
Só discordo quando ele diz que mulher feia sofre mais que homem feio. Balela. Se você é mulher e feia pra cacete, é só emagrecer até ficar com IMC 20, fazer chapinha e se maquiar. Duvido se não irá chover homem na sua horta.
Enquanto isso, homens feios são feitos de miguxos, levam chifres e divórcios acompanhados de pensão alimentícia extorsiva.
A partir do próximo texto, haverá mudanças no roteiro inicial, o que poderá atrasar um pouco as postagens. Eu ia trazer mais pesquisas comprovando como a vida dos feios é ruim, mas acho que o material já postado é suficiente para mostrar isso.
Passaremos a falar, a partir do próximo texto, sobre formas de tornar o rosto mais bonito. Falaremos, primeiro, das formas mais simples, até às mais extremas. Até a próxima!
A partir do próximo texto, haverá mudanças no roteiro inicial, o que poderá atrasar um pouco as postagens. Eu ia trazer mais pesquisas comprovando como a vida dos feios é ruim, mas acho que o material já postado é suficiente para mostrar isso.
Passaremos a falar, a partir do próximo texto, sobre formas de tornar o rosto mais bonito. Falaremos, primeiro, das formas mais simples, até às mais extremas. Até a próxima!
Eu nunca fui feio, na minha pré-adolescência era barrigudo e tinha cara de bonzinho... as pessoas me tratavam como se eu fosse um corpo sem vida, tinha algum respeito pois eu tirava boas notas na escola.
ResponderExcluirNaquela época eu vi que era extremamente necessário eu emagrecer... na adolescência, as coisas mudaram da água para o vinho.
Aguardamos a continuação.
ResponderExcluirParabéns pelo excelente trabalho!!
Valeu. Haverá reformulação dos próximos textos. Eu ia trazer mais verdades brutais contra os feios, mas, conversando com o pessoal do fórum, vi que esse assunto já foi bem debatido.
ExcluirA partir do próximo texto, vamos falar de formas de se ficar mais bonito, o que, acredito, irá ajudar muito mais que ficar apenas falando de problemas em ser feio.