quarta-feira, 10 de julho de 2013

Meu Relato

Por Wrathchild7



reBem, acho que meu relato vai ficar um pouco longo, mas aí vai.

Até 2011 eu nunca havia gostado de menina alguma, na verdade eu tinha uma visão de que amor daquele tipo romântico de filmes não existia, achava que iria viver minha vida sem conseguir gostar de ninguém e eu estava muito bem com isso. Porém, em 2011, no meu segundo ano do ensino médio, uma menina que já era amiga de um amigo meu, começou a estudar na minha sala(vou usar o nome fictício de Bruna). Achei ela bem bonita na época e como ao contrário de meus amigos eu nunca tinha sido de botar mulher bonita num pedestal, um dia quando sentei perto dela, comecei a puxar assunto. Bem simpática, bem fácil de conversar, sem frescuras que outras meninas tem(coisa que me dá raiva é aquele tipo de mulher afrescalhada), gosto musical e outros interesses parecidos com os meus, eu acabei começando a criar um interesse por ela, achando que ela era diferente das demais e única.

No início foi tudo beleza, fazia tudo normal, de vez em quando ela aparecia na minha mente, mas não afetava em nada minha vida. Mas aí, quanto mais eu conversava com ela, mais eu passei a achar que ela era única e diferente e comecei a pensar que talvez amor romântico existisse e todas essas bobagens que vem na mente dos matrixianos. Eu idiota, acabei falando a uma amiga minha que eu estava gostando de Bruna e a melhor amiga de Bruna(essa amiga dela é a maior empata foda do universo) ouviu e depois eu descobri que no mesmo dia Bruna já tava sabendo. E depois dessa confissão, eu só passei a obcecar cada vez mais sobre ela, contei a meu grupo de melhores amigos, um deles que já era amigo dela há muito tempo, começou a me ajudar, chamando eu e ela pra ir almoçar com ele depois da escola, aí ele inventava uma desculpa e deixava a gente sozinho durante um tempo. E tudo ia bem comigo e ela, ela realmente demonstrava gostar de mim, tanto que meus amigos todos falavam pra eu tentar, que ela tava a fim, etc e talz. 

Mas aí, do nada, ela começou a meio que me ignorar, quando eu puxava assunto, ela acabava a conversa rápido ou dizia que tava ocupada jogando no ipod. E como ela morava perto da escola, chegava bem mais cedo que eu, antes ela sentava perto de mim pois eu chegava mais tarde, mas aí, ela passou a sentar bem na frente, sendo que todos os lugares na frente geralmente estavam ocupados quando chegavam. Aí o idiota aqui começou a ficar desesperado por atenção dela(dá raiva só de lembrar minhas atitudes), eu comprava bala todo dia só pra oferecer pra ela no intuito de começar uma conversa, passei a acordar todo dia 5 da manhã pra poder pegar ônibus pra chegar na escola cedo pra sentar perto dela e conversar com ela, também comecei a chamar ela toda vez que eu ia lanchar e dividia minha comida com ela e às vezes com a empata foda amiga dela só pra ser agradável. 

E nisso, ela me dando migalhas de atenção, lembro que ela dava muito mais atenção pra qualquer outra pessoa que fosse conversar com ela do que pra mim. Passei a ficar deprimido, comia pouco, nem jogava meus jogos, ficava sem estudar, nos finais de semana eu não saia mais com amigos tanto, ficava na cama, tentando dormir pra o fds passar mais rápido e eu encontrar ela na segunda.

Então vieram as férias de meio de ano, normalmente eu viajo pra Salvador sempre, ficando na casa de minha madrinha, dessa vez eu não fui, na esperança de poder sair com ela, mas ela viajou pra São Paulo. Fiquei na solidão do meu quarto, saindo somente de vez em quando, e meus amigos me falando pra esquecer dela, mas ela já estava na minha cabeça como a menina da minha vida. 

Começou o segundo semestre, continuava tudo a mesma coisa, eu puxava saco dela, tentava agradar, dei uma pulseira daquelas da mormai pra ela, ajudava ela nas matérias de humanas que eu sou bom, etc etc.

Até que então, alguma coisa em mim começou a despertar, eu comecei a me tocar do quão ridícula era a situação que eu estava, eu sempre tinha sido bem orgulhoso e não gostava de seguir ordens de qualquer um, comecei a querer dar um fim nisso, e decidi que iria tentar ficar com ela. 

Então, em Setembro, num festival de festas cover que tem aqui onde eu moro (Aracaju), eu fui com dois amigos, iria encontrar ela lá. Lá, tava todo mundo curtindo a música e tal, eu tava decidido, mas tinha muito medo pois ainda a idealizava como mulher da minha vida, lembro que ela reclamou de estar com frio, eu emprestei uma camisa xadrez que eu usava com uma preta por baixo pra ela e logo depois de um tempo, quando consegui ficar a sós com ela, tentei. Ela veio com aquele papo de que só me via como amigo, blah blah blah, friendzone, blah blah blah, ''txi adogo como meu amigo(amigay sem bolas ela deve ter pensado)''. Depois, meu amigo viu ela se agarrando com um cara que ela tinha dito que era só amigo dela!!!!!! Aí eu fiquei de boa nos segundos iniciais, mas depois que a realidade caiu que a suposta menina da minha vida tinha me rejeitado, comecei a chorar num canto escondido, fui pra casa andando lá pras 3 da manhã( a distância é considerável), cheguei em casa e chorei até cair no sono. Passei uns dias extremamente deprimido, sem falar com ela e tudo, mas aí ela começou a vir falar comigo como se nada tivesse acontecido(detalhe, ela ainda tava com minha camisa na casa dela, sendo que ela se agarrou com o outro cara usando ela). Eu otário, masoquista, idiota comecei a ficar amiguinho dela de novo, ela passou a me dar mais atenção e eu tava voltando a achar que tinha chances, etc etc etc.

Mas então, BAM! Nessahan Alita! 

Um amigo meu, que estava mais ou menos na mesma situação que eu, conheceu a Real e me mostrou o livro que ele havia imprimido, o como lidar com as mulheres. Li aquilo no mesmo dia e passei a acessar o Homens Honrados, parecia que quanto mais eu lia aquilo, mais verdades atingiam minha mente e mais raiva eu ficava de mim mesmo por ter me permitido chegar a esse ponto que eu estava. E foi exatamente isso que me ajudou a superar, raiva, comecei a voltar ao que eu era antes, bem foda-se, meio frio, comecei a sair com meus amigos como antes, a conversar de boas com outras pessoas, a estudar(minhas notas tinham sido péssimas o ano todo, fiquei de recuperação em várias), a jogar, a ocupar minha mente e logo então eu percebi que eu não fazia questão alguma dela, logo então o ano acabou e eu estava completamente, 100% bem. 

Minha família então me arranjou pra eu fazer um intercâmbio em 2012, fui pro estado americano de Wisconsin, lá eu tive a prova da natureza das mulheres. Nesse estado, há muita descendencia alemã e do norte e leste da europa em geral, assim muitas meninas lá eram naturalmente loiras, olhos azuis, traços finos, tinha muita menina que aqui seriam consideradas tops mas lá eram apenas normais. E eu, sendo diferente dos outros caras(não sou tão bonito mas não sou feio) nos traços físicos, chamava atenção, fiquei com várias meninas da minha escola sem quase qualquer esforço, e lá sexo também era muito fácil, meninas lá pagavam boquetes até em lugares públicos contanto que fosse meio escondido. Meus amigos de lá passaram a me chamar pra clubes de dança, não queria ir antes, por que odeio música eletrônica, mas depois que eu fui, esses clubes são como os bailes funk do Rio, a dança é grinding, que é basicamente você ficar encoxando a menina e ela esfregando a bunda em seu pau, gurias gatas e fáceis nesses lugares, recomendo. 

Então, lá nos EUA, isso tudo me fez virar um monstro da auto-confiança, eu já era o mais corajoso no meu grupo de amigos, mas depois disso, eu fiquei muitíssimo mais. Então voltei pro Brasil em julho de 2013 e adivinha quem veio toda feliz me abraçar, querendo conversar? Bruna. A filha da mãe acho que queria me fazer de capacho de novo, mas logo eu deixei claro que isso nunca aconteceria de novo, eu era grosso mesmo com ela, ignorava pra falar com outras pessoas, não ajudava ela com nada, nem que fosse pra pegar o lápis dela no chão que estava perto de mim, não chamava ela pra sair, não falava com ela no facebook, etc etc etc. 

Mas depois, minha raiva dela foi passando, passei a deixar ela como amiga, até pq mesmo ela tendo sido uma merda na minha vida, ela ainda é uma pessoa boa de conversar, e atualmente em 2013, eu praticamente que uso ela, quando vou a festas ela me dá carona ida e volta(pais ricos deram um carro pra ela), peço dinheiro emprestado e nunca pago( sei que é errado, mas ela é a única pessoa que eu faço isso).

Na última festa que eu fui e ela foi, eu fiquei o tempo todo com uma menina, meu amigo disse que toda hora ela queria ir falar comigo só que eu tava me agarrando com minha ficante, e depois que essa minha guria foi embora, Bruna ficou com outro cara, eu nem teria percebido que isso tinha acontecido se meu amigo não tivesse dito que ela olhava na nossa direção enquanto beijava o cara pra ver se eu estava olhando. E depois, fomos eu, meu amigo, Bruna e a prima de Bruna( que também é minha amiga) pra casa dela, ficamos lá conversando e depois a prima dela falou pra mim que achava que Bruna gostava de mim, eu ri e falei meio alto(espero que ela tenha escutado): Coitada, não rola nem a pau.

E realmente não rola nem a pau mesmo, o máximo acho que seria uma ficada se eu estivesse a fim e pronto, nunca me relacionaria com ela e na verdade, acho que nem a ficada aconteceria pois eu teria um prazer quase sádico de rejeitar ela lol. 

Mas agora vendo isso tudo deste momento, eu vejo que tive sorte de conhecer a Real tão cedo, poderia ter gasto muito mais tempo da minha vida se tivesse demorado mais pra aprender essa lição.

Então é isso, tenho um outro relato sobre uma situação que está acontecendo entre eu e a menina que eu to ficando atualmente, mas contarei mais tarde por pguiça de escrever depois de escrever isso tudo.

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