terça-feira, 1 de novembro de 2011

Reflexão

Por Carlos Eduardo, comentando a respeito do blog http://sofrimentoamorosodohomem.blogspot.com/

Essa data, e o conteúdo geral do texto, indicam que pode mesmo ser N.A.

Depois de 10 anos de trabalho creio que cheguei a uma síntese de minhas teorias sobre o sofrimento amoroso do homem. Esta síntese 
corresponde à idéia de que, no relacionamento amoroso com as mulheres, temos somente duas opções, duas saídas:


1) isolá-las de nossas vidas à primeira prova de insinceridade (joguinhos, indefinições, enrolações, mentiras, trapaças, traições, adiamentos
infinitos etc.);


2) adaptar-se às desonestidades para tirar da relação o máximo proveito.


Todos os pensamentos desenvolvidos e detalhados ao longo desses anos parecem se encaixar dentro deste sistema binário. Para trilhar qualquer
um dos dois caminhos, requer-se desapego profundo, estabilidade emocional, capacidade de responder a situações-problema e
desapaixonamento.


A teoria-síntese aponta inevitavelmente para uma única direção: conduz o homem a deixar de se ocupar tanto com a mulher e o leva a se ocupar
mais consigo. Então, o que a mulher faz ou deixa de fazer não será mais problema nosso, somente dela. Mas, como eu sempre digo, isso não é
uma questão de forçar-se e sim de compreender aos poucos.

Ocorre que o homem, normalmente, se preocupa em demasia com a(s) mulher(es), por estar identificado com ela(s.) São esses os que sofrem de
paixão, não aceitam a ruptura, querem forçar as coisas, vivem fantasias.
Conferimos às mulheres um valor excessivo e desnecessário, transformando-as no centro e objetivo de nossas vidas, o que é um erro. Temos que
trazer a consciência de volta, focá-las sobre nós mesmos, viver nossas vidas e deixar que elas vivam as vidas delas do modo que desejarem.
Eu tinha certas relutâncias, até há pouco tempo atrás, em tentar reduzir a teoria, mas agora parece-me que podemos sintetizá-la, sem problemas,
nestes dois elementos: isolar ou adaptar.

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