Por Sombra Ghost
Saudações aos nobres confrades! Recentemente durante um serviço ficamos nas adjacências de uma comunidade (área mais segura perto do asfalto) durante uma noite inteira, eramos 4, 3 homens e 1 mulher, daí revezamos que enquanto 2 ficavam na viatura, 2 ficavam do lado de fora na segurança, até aí beleza. Logo a dupla ficou a pm feminina e eu na viatura e depois lá pras 3h trocamos de lugar e nós ficamos do lado de fora (ela e eu), nessa hora estava caindo um temporal e só havia uma marquise com cobertura bem pequena... e nessa hora em que trocamos de posto os 2 policiais que trocaram de lugar avisaram: "Infelizmente tá chovendo muito e só tem aquele lugar ali. Vocês vão ter que ficar ali com um mendigo maluco falando doideiras".
Ao chegarmos lá, nem preciso dizer a cara de nojo que a policial que estava comigo estava fazendo pro cara que morava na rua: aparentava ter mais de 60 anos (mas depois disse que tinha 55 e que estava completando naquela noite) mesmo assim eu falei com o cara normalmente, e ele me cumprimentou também, e me perguntou acerca de trabalhar naquela região e logo estávamos conversando ali. Na verdade, o cara que os outros colegas classificaram como "um mendigo falando doideira" era um profundo conhecedor de política e por coincidência era pai de um dos 2 fuzileiros que estavam na missão em Sorocaba em que um deles morreu ao saltar de pára-quedas e que ele pensou que fosse o filho dele, mas não era e sim seu amigo, o caso repercutiu muito na época que eu servia.
O cara demonstrou profundo conhecimento sobre partidos políticos e origem de partidos como PT, PC do B etc, além de uma análise sobre a ditadura e sobre o que vivemos hoje. Quem vê o cara sentado no chão ali simplesmente acha que é só mais um "maluco" mas o cara era marinheiro profissional habilitado pra conduzir embarcações de grande porte (ele tinha a habilitação que inclusive conheço por ter trabalho em capitania dos portos). Tinha um conhecimento de náutica fora do comum, nunca vi na marinha um cara dar explicações tão contundentes sobre navios como ele.
No final perguntei por que ele tinha parado naquela situação, ele falou que simplesmente foram os problemas da vida que o levaram para aquele estado. Me falou sobre uma mulher que ele rodou meio mundo atrás dela e que quanto mais você está numa pior, mais as pessoas não te dão ouvidos e isso funciona como uma bola de neve.
Mas como não gosto de vitimismos mandei logo: "Não podemos nunca baixar pra problema nenhum! temos que passar por cima deles seja ele qual for!". Ele disse que por mais que ele tenha chegado ao fundo do poço, ele iria dar a volta por cima de tudo aquilo e reconstruir a sua vida.
Logo, quando me dei conta o dia tava amanhecendo e eu tinha que ir e no final sobre toda a discussão sobre política, sociedade e outros assuntos ele mandou a Real sobre a situação atual: " O que faz as coisas serem como são hoje é que as leoas (mulheres) rugem mais que os leões (homens), mas leoas nunca serão leões, espere até chegar o momento de caos".
Portanto ali ficou a lição, que um homem quando está na merda tudo o que ele fala ninguém dá ouvido, é visto como um maluco, um lunático, enquanto um playboizinho de merda, um viado pseudo-cult, não são só ouvidos como são copiados. Por isso está essa merda, mas o cara mesmo morando na rua enxerga uma questão que nenhum engravatadozinho pseudo-intelectual enxerga, que o feminismo está destruindo tudo e algo tem que ser feito.
Ao chegarmos lá, nem preciso dizer a cara de nojo que a policial que estava comigo estava fazendo pro cara que morava na rua: aparentava ter mais de 60 anos (mas depois disse que tinha 55 e que estava completando naquela noite) mesmo assim eu falei com o cara normalmente, e ele me cumprimentou também, e me perguntou acerca de trabalhar naquela região e logo estávamos conversando ali. Na verdade, o cara que os outros colegas classificaram como "um mendigo falando doideira" era um profundo conhecedor de política e por coincidência era pai de um dos 2 fuzileiros que estavam na missão em Sorocaba em que um deles morreu ao saltar de pára-quedas e que ele pensou que fosse o filho dele, mas não era e sim seu amigo, o caso repercutiu muito na época que eu servia.
O cara demonstrou profundo conhecimento sobre partidos políticos e origem de partidos como PT, PC do B etc, além de uma análise sobre a ditadura e sobre o que vivemos hoje. Quem vê o cara sentado no chão ali simplesmente acha que é só mais um "maluco" mas o cara era marinheiro profissional habilitado pra conduzir embarcações de grande porte (ele tinha a habilitação que inclusive conheço por ter trabalho em capitania dos portos). Tinha um conhecimento de náutica fora do comum, nunca vi na marinha um cara dar explicações tão contundentes sobre navios como ele.
No final perguntei por que ele tinha parado naquela situação, ele falou que simplesmente foram os problemas da vida que o levaram para aquele estado. Me falou sobre uma mulher que ele rodou meio mundo atrás dela e que quanto mais você está numa pior, mais as pessoas não te dão ouvidos e isso funciona como uma bola de neve.
Mas como não gosto de vitimismos mandei logo: "Não podemos nunca baixar pra problema nenhum! temos que passar por cima deles seja ele qual for!". Ele disse que por mais que ele tenha chegado ao fundo do poço, ele iria dar a volta por cima de tudo aquilo e reconstruir a sua vida.
Logo, quando me dei conta o dia tava amanhecendo e eu tinha que ir e no final sobre toda a discussão sobre política, sociedade e outros assuntos ele mandou a Real sobre a situação atual: " O que faz as coisas serem como são hoje é que as leoas (mulheres) rugem mais que os leões (homens), mas leoas nunca serão leões, espere até chegar o momento de caos".
Portanto ali ficou a lição, que um homem quando está na merda tudo o que ele fala ninguém dá ouvido, é visto como um maluco, um lunático, enquanto um playboizinho de merda, um viado pseudo-cult, não são só ouvidos como são copiados. Por isso está essa merda, mas o cara mesmo morando na rua enxerga uma questão que nenhum engravatadozinho pseudo-intelectual enxerga, que o feminismo está destruindo tudo e algo tem que ser feito.
muito bom, realmente tem gente q nao consegue ter a humildade de conversar com pessoas pobres e moradores de rua pela sua tamanha arrogancia e hipocresia. Eu acho legal tu ter conversado com ele e no final descobrisse muita coisa sobre esse homem misterioso, que se ferrou com as mulheres, que é um homem culto só que pelas atribulações da vida o mesmo se viu na sarjeta. Um dia esse homem vai voltar a ser como antes ou melhor e o feminismo vai acabar e voltaremos aos eixos.
ResponderExcluirminha visão é pessimista essas leoas vão ferrar nós todos se não dermos um jeito, a maioria dos empregos hoje em dia está nas mãos de mulheres.
ResponderExcluirA maioria em concursos publicos é mulher, é so voce entrar em qualquer repatição do governo, detran, secretarias, orgaos publicos em geral praticamente so tem mulher atendendo ou trabalhando, ai ja fica ate dificil reclamar de atendimento quando é mulher.
ResponderExcluirqualquer coisa elas chamam a segurança.
Outra figura de aparência simples pregava coisas a mais de 2000 anos...clichê mas é a real , os rapazes estão nos matando de vergonha , e se matando aos poucos tb , um grande amigo que cuida de ONGs certa vez me disse "sabe, eu não troco meus gatos por vagabunda nenhuma o prazer que me prorocionam elas nunca me proporcionarão " achei de muita honra esse comentário , mas claro , foi um papo entre amigos , porque se fosse na rua esse papo , ele seria ridicularizado...pois o bonito , o idealizado é que nós sejamos todos tarados , so isso.
ResponderExcluirrelato forte, mas cade os filhos desse cara que deixaram ele morar na rua?
ResponderExcluir