segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

[reflexão] Ser infeliz é uma escolha

Por Lobo Mau

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A vida é feita de escolhas e isso não é novidade pra ninguém, certo? Se o que você quer mesmo é ser feliz, precisa se convencer de que algumas coisas ao seu redor não parecem ser como são. Veja, por exemplo, o papel do dinheiro em nossas vidas. Ele traz felicidade até o momento em que cobre as nossas necessidades básicas. Depois disso, mais dinheiro não altera o nível de satisfação, somente provoca um foco exagerado em coisas materiais que vai esvaziar a sua vida de significado, caso você não se atente para isso.


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Outro fator é a visão de futuro que muitas pessoas tem e que afeta diretamente o grau de felicidade. É comum a gente ouvir dizer “quando eu acabar de pagar o meu apartamento, ou o meu carro, serei feliz e vou fazer aquela viagem...”. é importante ter metas, mas achar que a felicidade está no futuro só adia a sua realização. Sem falar que, depois de quitar essa dívida, é provável que a pessoa invente outra meta mais difícil ou não se interesse mais por aquela viagem.


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E o casamento? Condicionar a felicidade a fatores sobre os quais você não tem controle não pode dar certo. Além disso, um casamento não tem nada a ver com um estado perene de alegria, Ele tem altos e baixos, como tudo na vida. Casar ou descasar não pode ser uma fuga para a felicidade.


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É importante falar também sobre o consumismo, hábito freqüente em nossa atual sociedade. Definitivamente, consumir não nos faz feliz. Vamos pensar na diferença entre os dois aspectos referentes ao consumo. No ato do consumo, as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para a sobrevivência.

Quando falamos em consumismo, o indivíduo gasta seu dinheiro em produtos supérfluos, que muitas vezes são de extrema necessidade pra ele, porém tem curiosidade de possuí-los devido, principalmente, à influência propagandista ou à motivação de terceiros.



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Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não tem utilidade para elas apenas para atender à necessidade de comprar, E tal “vontade” é saciada com o ato da conquista daquilo que foi desejado e passa a perder o valor em pouco tempo, após essa conquista.

O ser humano nasce e cresce vivenciando esse mundo manipulado pela mídia, e acreditando que a felicidade possa ser encontrada quando se adquire determinada marca de roupa, calçado, carro, jóia, celular ou qualquer outro produto. Divulga-se constantemente a ideia da felicidade comprada. O individuo que nasce nesse ambiente consumista dificilmente aprende valores interiores e subjetivos, como a amizade, o amor ao próximo, o companheirismo, o respeito, a dignidade, a honestidade que o edificam como ser pensante e emotivo. Decorre disso a dificuldade de se preencher o vazio interior, o que é comumente buscando no consumo de bens concretos e superficiais. Não há como afirmar que tais bens são dispensáveis à felicidade, porém estes não estão capacitados a trazer a realização pessoal buscada pelo homem.

A felicidade não é um evento que vai coroar uma vida de sucessos e realizações. É, sim, algo que está relacionado com o que a pessoa faz de si e de sua vida, de fazer o que realmente vale a pena ser feito, dentro da ótica de cada um.

Para conquistar a felicidade é necessário ser, antes de tudo, ético em tudo aquilo que se compromete a fazer. A vitória que vale a pena é a que aumenta a sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir na vida apenas desperta o desejo de vingança.

O trabalho é uma forma digna de alcançar a felicidade. O ser humano que ama aquilo que faz sente-se feliz e realizado em qualquer estágio da sua vida, mas é preciso ter foco. Descobrir “o que se quer a vida” muitas vezes não é uma atividade fácil de desenvolver.



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Encontrar o caminho ideal também faz parte de conhecer a si mesmo. Reserve um tempo para pensar nisso, esmo que seja à noite, ao repousar a cabeça no seu travesseiro. É importante entender e refletir melhor o que estamos realmente fazendo para buscar a felicidade que está ao nosso alcance. É preciso pensar nisso!
"O Lobo Branco está no topo da cadeia alimentar, é grande, veloz e sabe se defender, mas prefere caçar com a alcatéia pois percebe que é mais forte quando faz parte de um grupo. E aí, prefere ficar na alcatéia ou ser um lobo solitário?" Deputado Long, A Volta do Todo Poderoso

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