domingo, 27 de março de 2011

Teoria dos rituais de acasalamento

Por Cleiton


Quando eu era pivete, eu peguei o final daquelas músicas dos anos 80, quando tinha Scorpions e cia., Legião Urbana ainda era moda, e pagode tocava mais do que funk carioca hoje em dia. Cresci ouvindo música, e quando começou aquelas merdas de modinha de É o Tchan (que na época chamava Gera Samba) eu tinha uns 12 anos.

Antes sempre tinham festinhas feitas entre os moleques e as meninas da rua (ninguém ficava em casa porque não tinha absolutamente nada pra fazer), e como eu era um moleque burro criado sem pai, não sabia nem tinha coragem de dizer um simples oi pra qualquer coisa com cabelo longo.

As meninas vestiam aqueles shortinhos de deixar a gente de pau duro e iam rebolar na boca da garrafa, e era sempre um ritual: tocava bastante eletrônica ("dance"), depois as meninas pediam "gera samba", depois que dava umas 3 horas da manhã tinha a sessão "música lenta": tocava rocks românticos e "alexandre pires"/similares, e os casaizinhos iam se formando pra dançar.

Ok, a parada é a seguinte: SEMPRE reparei que em festas, boates, barzinhos, quermesse, qualquer aglomerado de gente, é basicamente a mesma coisa. A música controla o ambiente, as mulheres se vestem para ficarem como mercadorias em vitrines, e os homens sempre são como lobos caçando elas.

Mas depois de tanto tempo eu reparei que na verdade algo mudou, as mulheres estão cada vez MAIS EXIGENTES. Eu sempre fui um falho que não sabe porra nenhuma, mas sempre estive observando e vendo as coisas acontecerem. Antes elas iam nas festas curiosas, miravam um carinha que queriam, ELAS TAMBÉM ESTAVAM NA CAÇA. Só que depois de veteranas elas passaram a sentir outro prazer, o prazer de inflar o próprio ego DIZENDO NÃO PARA O MÁXIMO DE HOMENS POSSÍVEL. Elas se elevam rebaixando os homens da festa e procuram o alfa do lugar, e se oferecem para ele, estando ele sozinho ou não.

Eu acho que disso (quase) todo mundo já sabe, mas eu já explico onde quero chegar.

A questão é a parte de "mulheres em vitrine" e "homens caçando". Existe uma falha grotesca aí. Eles ACHAM que estão caçando, mas não estão caçando PORRA NENHUMA. São pobres coitados se arrastando para vagabundas que se divertem vendo eles se humilhar. Ants eram poucas as malditas que faziam isso, era possível achar gente interessante em boates, mas hoje isso é tão raro que dou um conselho para quem ainda vai nesses lugares querendo mulher: MULHER DE BALADA NÃO É MULHER, ABSOLUTAMENTE TODAS SÃO VAGABUNDAS ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO.

Eu disse que é raro, não que todas realmente sejam. Mas deve-se lembrar disso porque agora, depois de tanto tempo esses ambientes amadurecendo um tipo de "sub-cultura",elas sabem que os caras vão lá procurando mulher fácil, os caras sabem que é isso que eles vão encontrar, e mesmo que haja uma única que preste ali no meio, você já está no lugar errado procurando esse tipo de coisa.

Vamos aos estilos de ambiente.

Barzinho de sertanejo: já repararam que MERDA que são as letras de sertanejo? Me refiro a QUASE TODAS, desde aquelas de 50 anos atrás e mesmo essas de viadinhos tocando em duplas hoje em dia. É música de HOMEM SE FODENDO E SOFRENDO POR CAUSA DE MULHER, ou no mínimo ELEVANDO A MORAL DELAS. O ciclo vicioso está no fato de ser um ambiente feito para elas, e os IDIOTAS vão onde elas estão. Se fizer um ambiente que chame homem mulher não aparece, mas FESTA MULHER PAGA METADE.

Funk carioca: eu respeito muito mais do que sertanejo, sabe porque? Porque pelo menos não tem letra fazendo lavagem cerebral, puxando saco de mulher. O negócio é "rebola vagabunda" e "mexe essa bunda que eu to chegando por trás". Não denigre, não exalta. Mulher que vai e dança essas coisas dança porque gosta, rebola sem medo e pronto, não fica pagando de coitadinha.

O resto eu não conheço muito bem, além das festas de rock que eu fui na maior parte da minha vida, e onde eu via de tudo, desde gente fraca e idiota se arrastando por causa de mulher quanto gente boa de tudo que é jeito, mas o ambiente, o local da festa e a música não ajudava descaradamente.

Aprendam a identificar esses ambientes. Depois tome a postura correta diante deles. Se no lugar está cheio de betas manginas que ficam se humilhando por causa das vadias, escolha entre sair dali ou se for do seu gosto, aja diferente dos betas e dê para as vadias o que vadias merecem. Mas saiba que esses ambientes exaltam o feminismo só para manter os betas gastando dinheiro com elas.

Quem ainda duvidar, faça o teste. Entre em uma "balada" dessas, mesmo se você for alguém que não pega ninguém, mesmo que seja um beta. Leve um pouco a mais de dinheiro e mantenha whisky no seu copo. Sim, meus caros, elas te identificam de duas formas: o carro que você chegou e a bebida que você pede. Sente com cara de fodão em um lugar não muito cheio nem escondido, aproveite seu whisky e fique olhando as vagabundas CHEGAREM EM VOCÊ.

Caso não goste de testar a forma como a sociedade te trata de acordo com esses detalhes, ou não seja de aparecer demais, então FUJA DESSES AMBIENTES. Faça cursos, vá a teatro, lugares onde as pessoas vão sem que seja por modinha, ou lugares onde as pessoas vão para fazer algo de ÚTIL. Isso é o mais óbvio para fugir de pessoas INÚTEIS.

2 comentários:

  1. Eu alugo carros chiques para comer mulher em baladas de outra cidade. Depois devolvo o carro no outro dia. Muito simples. Não gasto dinheiro comprando nem bancando o carro.

    ResponderExcluir
  2. Mas o funk influência as crianças aprenderem uma visão distorcida, se fosse só nas festas de audlto blza. Mas tá cheio de retardados que passam com o som alto na rua, ou ligam em festas pra vizinhança escutar. E tbem tem o funk que fala que a mulher tem que ser fodona, dar pra todo mundo, estilo Valeska Popozuda.

    ResponderExcluir