
Todos nós sabemos que a sociedade ocidental em que estamos inseridos sofrera mudanças em relação aos paradigmas que eram vigentes de acordo com as épocas.
Durante a idade média, o poder teológico/absoultista foi dando lugar à uma nova concepção de modelos sociais que seriam pilares da sociedade moderna. A ciência tomou o lugar do poder teológico por meio da racionalização do saber, e o militar do poder absolutista.
Em suma, vivemos em um estado que prioriza a técnica e a ciência.
Um estado tecnocrático e majoritariamente racional.
O sistema econômico amplamente utilizado no mundo é o capitalismo, sendo esse um sistema independente de valores morais que visa basicamente o lucro e o investimento, coisa boa e bonita.
Os capitalistas necessitam de lucro, caso contrário seus investimentos trarão prejuízos e provavelmente sofrerão nas mãos da concorrência. Hoje os bens possuem uma larga escala de produção em massa, quanto maior a oferta, maior a demanda. Essa é a lei.
Tá, mas aí surge a pergunta.
"O que isso tem a ver com a sociedade e as influências que ela é imputada devida a essas noções?"
Hoje, boa parte do mercado e de seus produtos são pensados aos caprichos femininos, ou pelo menos em parte deles. Isso não significa que os produtos sejam totalmente voltado para as mulheres, o que é uma diferença. O touché da questão é a inclusão socializada das diretrizes humanas dentro dessa perspectiva efeminada.
Teóricas de gênero além de lavar louças, são fãs também da desconstrução social por meio da afirmação de construções sociais. Paradoxal, não? Ao afirmar que a diferença de gêneros é elaborada por meio de concepções sociais determinadas, elas adquirem uma nova faceta elaborando outras formas teóricas de construções sociais, por meio da desconstrução da antiga.
A perspectiva sensibilizada da sociedade não se dá puramente a esse fator, e nem é a pretensão desse texto afirmar isso. Porém é inegável afirmar que a produção de bens tem alcançado uma amplitude maior do que a conta do cartão de crédito que a sua "patroa" usa. rs
Sim, o politicamente correto vende. O politicamente correto também é capitalista.
E quando eu falo produtos, eu não digo apenas cosméticos e cia.
Digo filmes, vestimentas, carros (estão cada vez mais delicados e feminilizados) e até o comportamento do homem, no qual este está dentro de uma perspectiva metrossexual e mais delicada, contribuindo para uma consolidação de um atual sonho de fadas feminino.
Hoje enorme parte da mídia e da ciência no que diz à produção de bens pra consumo e teorização comportamental está aliada ao cerne que visa a sensibilização/efeminização da sociedade. Alguém se daí se lembrou da propaganda da Bombril? Caso fossem homens na propaganda, alguém daí arriscaria dizer o que falariam da mesma?
Um sociólogo chamado Zygmunt Bauman elaborou a teoria da pureza dentro da sociedade, e como o antagonismo, os estranhos.
Ora, quem não pega a rabeira dessa frescuragem toda é o que?
Isso! O machista, o ogro, o caçador de cervos canadenses e por aí vai...
Homens gostam de carrinhos. Mulheres de bonecas.
Não é uma coisa bonita ver homens brincando com bonecas, isso não é ser mente aberta. Isso é ser viado mesmo!
Quando você olha algum frasco escrito For Men, pode ter certeza que ele ficará uma beleza na sua estante, a elegância masculina não necessita de pormenores injustificados. Somos abençoados pela objetividade.
Ir contra tais perspectivas politicamente corretas ou ter o medo de afirmar que ainda possui um resquício de macho rústico correndo nas veias, gostando de carros, produção de bebidas, pescas e mulheres de verdade (não essas modelos magrelas que não atiçam a nossa apetitosidade masculina) é botar o pau na mesa e dizer:
"Sim, eu tenho gosto próprio, trouxas! Não me digam do que gostar e como gostar!"
Ou você vai continuar chorando em musicais, possuindo mais cremes que a namorada e encomendando aquele Dildo Jambo For Men e assim, afirmando a sua condição de homem com a mente muitíssimo aberta?
Comentário Leandresquerdista :
ResponderExcluirBom post!
Na sociedade capitalista eles visam LUCRO ACIMA DE TUDO, não adianta, eles descobriram que o feminismo é um PUTA de um negócio.