Para analista de marketing, remuneração delas é 31% maior
As mulheres estão se dedicando mais ao mercado de trabalho e conseguindo cargos e salários ainda melhores. Apesar disso, grande parte da oportunidades, 57,7%, ainda é predominantemente masculina. Eles ainda possuem uma remuneração maior, mas em sete profissões, especificamente, ficam atrás nos ganhos em relação ao sexo feminino.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o salário médio masculino em 2011 era de R$ 1.962,97, enquanto o feminino batia os R$ 1.561,12. Mas esse valor já vem mudando, conforme dados do SalárioBR – serviço de pesquisa de cargos e salários. O estudo apontou que em algumas profissões as trabalhadoras ficam à frente dos homens nos ganhos salariais. De acordo com a gerente responsável por cargos e salários do SalárioBR, Fabiana Zandroski, no geral, elas ainda ganham menos do que os homens percentualmente. O estudo foi feito baseado no banco de dados da empresa.
“O resultado mostra que as mulheres não atuam mais apenas como dona de casa e passaram a agregar renda familiar. Elas estão cada vez mais dedicadas à educação continuada, além de estudarem mais. As profissionais passaram a se dedicar mais e, com isso, conseguem cargos e salários maiores”, avaliou.
Conforme a pesquisa, a menor variação salarial com predominância feminina está entre os assistentes de comunicação. Os dados mostram que elas ganham 1,17% mais do que eles. Já a maior diferença está entre os analistas de marketing. Enquanto os homens ganham R$ 2.300,97, as mulheres recebem R$ 3.005,01, ou seja, 31% a maior. Os valores se referem a uma média nacional.
“Alguns cargos demandam atividades mais detalhistas e sensíveis. Para ocupá-los, precisa também de uma qualificação maior. Os homens costumam desenvolver atividades mais autônomas, como advocacia e construção civil. Já as mulheres trabalham mais com carteira assinada”, disse.

Fabiana Zandroski ressaltou que a diferença ocorre pelo fato de os cargos mais bem remunerados exigirem maior nível de conhecimento técnico, e as mulheres dispostas a conquistar o mercado de trabalho estão se dedicando mais à preparação profissional por meio de cursos e estudo.
“As mulheres também estudam mais e possuem uma qualificação profissional melhor. Também observamos que os homens dominam as áreas mais operacionais”, avaliou.
O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi a diferença salarial do cargo de gerente de agricultura e pecuária. Apesar da variação ser de apenas 3%, o fato chamou atenção porque há alguns anos essa carreira era dominada por homens.
“As mulheres passaram a explorar também áreas dominantemente masculinas, como as profissões de exatas. A tendência é que elas passem a ganhar mais. É provável também que as trabalhadoras consigam reverter a diferença salarial que ainda existe”, concluiu.
Sonhos
A consultora de gente e gestão do Shopping Mestre Álvaro, Vanessa Ferrari, de 30 anos, formou-se em Administração Hoteleira, mas após dois anos, se apaixonou pela área de Recursos Humanos. Atuou como consultora na Michael Page, consultoria especializada no recrutamento de executivos, na Catho e está há dois anos na atual empresa.

“Fiz diversos cursos e agora estou terminando o MBA em Gestão de Pessoas na FGV. Quero continuar estudando, enfrentando desafios e conseguindo cargos melhores e com isso, maiores remunerações. Preciso de tempo para me desenvolver”, contou. A meta de Vanessa é continuar estudando, para que consiga chegar a um cargo sênior.
Fonte: A GAZETA
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Comentário do Major: cadê agora as feministas gritando por direitos iguais? Vamos acabar com a desigualdade entre os sexos ou não? Essas aí só querem o venha a nós, enquanto não dominarem totalmente o mercado não vão parar de chorar. Só que se o sonho delas se concretizasse o mercado vinha abaixo...
A Real continua:
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